Nesse momento que estou vivendo, reta final para a chegada do Ravi - para a
maternidade de fato, que chegará quer eu queira, ou esteja preparada, ou não, é
INEVITÁVEL, o nascimento vai acontecer- muitas coisas têm surgido. Pulsos
adormecidos emergindo, na verdade pude ver, levemente, um lado que eu sempre
preferi não olhar: uma criança chorona, que está gritando querendo carinho,
atenção, um pouco de colo. Esse grito tem aparecido hoje e vem aparecendo de
diversas formas, como uma certa carência que projeta no outro expectativa, não
permitindo o surgir do amor. Um dar querendo receber! Uma ausência!
Pulsos que tem suas raizes bem fundas na ausência de conexão com o divino e que se fortaleceram ao longo da minha vida infantil, e que hoje posso olhar com outra forma, perceber que tudo pode ser modificado, que é necessário mover, movimentar tais questões, com um olhar sincero para si e muito carinho, muito carinho para o lado feio, para essas carências que não são gostosinhas de ver, mas que mostram o que temos que ver. São as barreiras criadas por nós mesmos ao Divino.
Tenho buscado viver cada momento, focar na presença de cada segundo, não estar no futuro, esperando. Nesse momento em que algo está para acontecer, algo que me tirou da rotina habitual, me trouxe para uma esfera do não programado, me permitiu sentir o inesperado, tenho tido a oportunidade de viver simplesmente, sentir, sem ter que cumprir horários, ou ter que ser alguma máscara que não quero, estou tendo a oportunidade de ser muito mais verdadeira comigo, e ver um pouco melhor quem sou, sem a carência de ver quem gostaria que eu fosse.
Permitir sentir medo, negação, chorar e ver que tudo também pode ter um lugar carinhoso no meu coração. Viver é se expor, não só com carinha de que está tudo bem, mas com o pacote completo das minhas crenças e carências, e vendo o que se encaixa melhor em cada momento, dançando e tentando fazer sempre diferente, SE PERMITINDO a vida.
O controle me puxa para a ansiedade, mas não há o que controlar, ele é a razão do sofrimento, não permiti a entrega, o surgir do inesperado. O controle mata a vida, pois impõe regras, formas, moldes para que as coisas aconteçam, que são belas por serem livres e soltas. A Luz não pode ser encaixotada, formatada, mas está livre, solta, fluindo; que as rédeas sejam afrouxadas nessa carruagem e deixemos o cocheiro nos levar ao ponto inevitável.
Percebo um paralelo entre o fluir para o parto, para a morte e para o Divino, são inevitáveis e de uma forma ou de outra irão acontecer, posso escolher viver plenamente cada instante e recheá-los de presença e carinho, ou posso projetar expectativas em relação a eles. Posso dançar e ouvir uma boa música, rir e deixar a chama da felicidade invadir meu ser, ou posso comer e roer minhas unhas tentando imaginar como vai ser!
hihihi acho que estou louca de alegria de poder viver. Que bom é poder deixar tudo isso acontecer :)
Pulsos que tem suas raizes bem fundas na ausência de conexão com o divino e que se fortaleceram ao longo da minha vida infantil, e que hoje posso olhar com outra forma, perceber que tudo pode ser modificado, que é necessário mover, movimentar tais questões, com um olhar sincero para si e muito carinho, muito carinho para o lado feio, para essas carências que não são gostosinhas de ver, mas que mostram o que temos que ver. São as barreiras criadas por nós mesmos ao Divino.
Tenho buscado viver cada momento, focar na presença de cada segundo, não estar no futuro, esperando. Nesse momento em que algo está para acontecer, algo que me tirou da rotina habitual, me trouxe para uma esfera do não programado, me permitiu sentir o inesperado, tenho tido a oportunidade de viver simplesmente, sentir, sem ter que cumprir horários, ou ter que ser alguma máscara que não quero, estou tendo a oportunidade de ser muito mais verdadeira comigo, e ver um pouco melhor quem sou, sem a carência de ver quem gostaria que eu fosse.
Permitir sentir medo, negação, chorar e ver que tudo também pode ter um lugar carinhoso no meu coração. Viver é se expor, não só com carinha de que está tudo bem, mas com o pacote completo das minhas crenças e carências, e vendo o que se encaixa melhor em cada momento, dançando e tentando fazer sempre diferente, SE PERMITINDO a vida.
O controle me puxa para a ansiedade, mas não há o que controlar, ele é a razão do sofrimento, não permiti a entrega, o surgir do inesperado. O controle mata a vida, pois impõe regras, formas, moldes para que as coisas aconteçam, que são belas por serem livres e soltas. A Luz não pode ser encaixotada, formatada, mas está livre, solta, fluindo; que as rédeas sejam afrouxadas nessa carruagem e deixemos o cocheiro nos levar ao ponto inevitável.
Percebo um paralelo entre o fluir para o parto, para a morte e para o Divino, são inevitáveis e de uma forma ou de outra irão acontecer, posso escolher viver plenamente cada instante e recheá-los de presença e carinho, ou posso projetar expectativas em relação a eles. Posso dançar e ouvir uma boa música, rir e deixar a chama da felicidade invadir meu ser, ou posso comer e roer minhas unhas tentando imaginar como vai ser!
hihihi acho que estou louca de alegria de poder viver. Que bom é poder deixar tudo isso acontecer :)
*Meu filho nasceu no dia seguinte que eu escrevi esse texto, eu estava com 40 semana e 4 dias de gestação; foi um parto natural, hospitalar e tranquilo (na medida do possível).*
PAZ! Vivi
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